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Desde muito novo eu me indigno com algumas ações que ocorrem no cotidiano, na vida, tanto perto de mim, como pelo mundo afora
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Eu queria ser médico, por conta de achar que sendo médico eu podia ajudar muitas pessoas, de repente até salvar algumas vidas
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e
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por essa indignação eu questionava tudo e um dia
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por acaso
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aos 13 anos, em 1998, eu vi um CD de música de minha irmã, que era o CD da banda The Wailers e tinha uns rapazes meio estranhos na capa,,
qual é da desses cara aí,
desses cabelo grande aí,
esses doidão aí.
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Aí quando eu escutei, eu simplesmente arrepiei dos pés a cabeça eee eu não sabia o porque, num sabia, mas tinha gostado, estranho isso, mas é verdade e fui atrás saber o porque.
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Aí de 98 até 2000, fiquei atrás de leituras, de músicas, de pessoas conhecidas ou mais sobre o reggae mesmo. Acabei descobrindo que era isso que eu gostava, era isso que eu sentia e através do reggae eu conseguia descobrir mais sobre as indignações, algumas respostas e alguns meios pra lutar contra essas injustiças, esses preconceitos, e por ai afora.
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O modo de viver Rastafari que eu comecei a conhecer um pouco em 99
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Em 2000 eu decidi seguir, eu comecei a viver mais a parte Rastafari mas na verdade eu já seguia isso ... eu me achei, eu me identifiquei, que eu já era.
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Sempre falamos que o Rastafari ele não vira, ele apenas se encontra
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E através do reggae eu fui vendo muitas coisas aprendendo muito e através desse aprendizado eu percebi que pra mudar alguma coisa eu tinha que passar o meu saber. Aí por isso eu entrei na faculdade de história pra lecionar e pra aprender um pouco mais, é lógico. Tem que aprender mais pra saber passar mais.
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E no primeiro ano do curso de História eu já entrei numa Associação Comunitária, cujo nome é Associação Comunitária Amanhã para Todos, onde lá eu ajudava na parte cultural, ajudo ainda, e principalmente na parte educacional, que eu dou aula de História e Cidadania, onde tem algumas crianças que participam da aula e é muito engraçado
Desde muito novo eu me indigno com algumas ações que ocorrem no cotidiano, na vida, tanto perto de mim, como pelo mundo afora
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Eu queria ser médico, por conta de achar que sendo médico eu podia ajudar muitas pessoas, de repente até salvar algumas vidas
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e
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por essa indignação eu questionava tudo e um dia
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por acaso
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aos 13 anos, em 1998, eu vi um CD de música de minha irmã, que era o CD da banda The Wailers e tinha uns rapazes meio estranhos na capa,,
qual é da desses cara aí,
desses cabelo grande aí,
esses doidão aí.
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Aí quando eu escutei, eu simplesmente arrepiei dos pés a cabeça eee eu não sabia o porque, num sabia, mas tinha gostado, estranho isso, mas é verdade e fui atrás saber o porque.
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Aí de 98 até 2000, fiquei atrás de leituras, de músicas, de pessoas conhecidas ou mais sobre o reggae mesmo. Acabei descobrindo que era isso que eu gostava, era isso que eu sentia e através do reggae eu conseguia descobrir mais sobre as indignações, algumas respostas e alguns meios pra lutar contra essas injustiças, esses preconceitos, e por ai afora.
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O modo de viver Rastafari que eu comecei a conhecer um pouco em 99
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Em 2000 eu decidi seguir, eu comecei a viver mais a parte Rastafari mas na verdade eu já seguia isso ... eu me achei, eu me identifiquei, que eu já era.
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Sempre falamos que o Rastafari ele não vira, ele apenas se encontra
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E através do reggae eu fui vendo muitas coisas aprendendo muito e através desse aprendizado eu percebi que pra mudar alguma coisa eu tinha que passar o meu saber. Aí por isso eu entrei na faculdade de história pra lecionar e pra aprender um pouco mais, é lógico. Tem que aprender mais pra saber passar mais.
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E no primeiro ano do curso de História eu já entrei numa Associação Comunitária, cujo nome é Associação Comunitária Amanhã para Todos, onde lá eu ajudava na parte cultural, ajudo ainda, e principalmente na parte educacional, que eu dou aula de História e Cidadania, onde tem algumas crianças que participam da aula e é muito engraçado
que as crianças ficam doidas com algumas coisas que eu falo e não sabem o porque, ai eu tenho que explicar muitas coisas do cotidiano. Assim como eu era antigamente, só que não tinha ninguém pra me explicar, que me explicou foi o reggae
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Eu tô ai pra ensinar outras crianças que não têm exatamente esse viés que eu tive
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E no começo do ano, por conta, creio eu, da minha opção alimentar, sou vegetariano, eu conheci outras pessoas também vegetarianas e essas pessoas que fazem parte do F.A.C.A., Foco de Atividades de Cultura Alternativa e por conta disso essas pessoas fazem varias atividades em prol da vida, em prol do humano e eu me identifiquei muito.
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Hoje em dia eu faço parte do FACA da Associação Comunitária
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E no começo do ano, por conta, creio eu, da minha opção alimentar, sou vegetariano, eu conheci outras pessoas também vegetarianas e essas pessoas que fazem parte do F.A.C.A., Foco de Atividades de Cultura Alternativa e por conta disso essas pessoas fazem varias atividades em prol da vida, em prol do humano e eu me identifiquei muito.
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Hoje em dia eu faço parte do FACA da Associação Comunitária
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Faço parte de uma banda de reggae, que eu não posso deixar de lado a minha raiz, o meu acordar, vamos dizer assim, porque eu sabia antes, mas eu não tinha o rumo pra onde seguir, depois do reggae que eu tive o rumo daonde caminhar e pra finalizar um pouco da minha história eu vou falar uma frase do Haile Sellassie que diz o seguinte: Devemos no tornar membros de uma nova raça, ultrapassando pequenos preconceitos e sim respeitando a comunidade humana.
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Esses são alguns meios que eu encontrei pra, formas de luta pra com esses meios mudar a sociedade em si e não mudar pra algo diferente, por quere ser diferente e sim por questão igualitária e não igualitária na miséria e sim igualitária para todos ter.
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O F.A.C.A. e a Associação Comunitária e do despertar que foi o reggae na minha vida, que despertou para essa luta, que na verdade essa luta me mostrou muitos amigos nas minhas caminhadas e essas são algumas das coisas que nós podemos fazer.
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Esses são alguns meios que eu encontrei pra, formas de luta pra com esses meios mudar a sociedade em si e não mudar pra algo diferente, por quere ser diferente e sim por questão igualitária e não igualitária na miséria e sim igualitária para todos ter.
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O F.A.C.A. e a Associação Comunitária e do despertar que foi o reggae na minha vida, que despertou para essa luta, que na verdade essa luta me mostrou muitos amigos nas minhas caminhadas e essas são algumas das coisas que nós podemos fazer.
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